segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Trabalho - profissões e sociedade

Pesquisa: profissões e sociedade

Descrição sumária: cada equipe escolherá uma profissão e fará um trabalho sobre ela apresentando: história da profissão e suas transformações ao longo do tempo; perfil profissional; formação exigida; situação do mercado de trabalho (demanda x oferta, remuneração média etc.); impactos positivos e negativos (na esfera social e ambiental); relações de exploração, alienação e mais-valia.

Trabalho escrito: deverá ser entregue até dia 09/09, com o seguinte formato:

  • · Capa: contendo título, subtítulo (opcional), data, nome e número dos integrantes da equipe;
  • · Introdução: breve explanação sobre o que será tratado no trabalho, de forma que estimule o leitor a se interessar pela sua leitura;
  • · Desenvolvimento: desenvolvimento da pesquisa sobre a profissão escolhida, contendo:

1. Histórico da profissão: quais são os primeiros registros históricos da existência da profissão? Qual foi sua importância na história da humanidade? Por quais principais transformações ela passou ao longo do tempo, especialmente durante o século XX?

2. Perfil profissional: qual o perfil sócio-econômico das pessoas que geralmente ocupam essa profissão (sexo, idade, classe social etc.)? Quais são as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias para pessoas que querem exercer ou estão exercendo essa profissão?

3. Formação profissional: qual é a formação acadêmica e/ou técnica necessária para exercer essa profissão? Como é a oferta de cursos de formação na área? Quão fácil é o acesso a esse(s) curso(s)?

4. Mercado de trabalho: como está o mercado de trabalho para essa profissão? Há muitas oportunidades de trabalho? Há muitos profissionais qualificados para ocupar os postos de trabalho oferecidos?

5. Impacto social: qual é o impacto que essa profissão gera sobre a sociedade? Há conseqüências negativas (sociais, ambientas e econômicas) sobre sua existência? Quais são? Há conseqüências positivas? Quais são?

6. Análise sociológica: quais são as relações de exploração envolvidas no exercício dessa profissão? Os profissionais que a ocupam estão sujeitos ao processo de alienação? Em que forma e extensão a mais-valia se faz presente na relação entre proprietários dos meios de produção e profissionais dessa área de atuação?

  • · Conclusão: fechamento da pesquisa, com uma síntese dos principais pontos levantados e as principais conclusões a que a equipe chegou realizando-a;
  • Referências bibliográficas: elencar os sites, revistas, livros e demais fontes de informação utilizadas para realizar a pesquisa.

Apresentação: a ser definido com a professora Viviana (Espanhol)


Para dúvidas e orientação, podem enviar um e-mail para calegari.adm@gmail.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Declaeração Cristóvam Buarque

Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal Cristóvam Buarque foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Veja sua resposta no link abaixo.

http://diogomax.com/post/670212137/lutarei-para-que-a-amazonia-seja-nossa

Agenda 21

Segue abaixo link para o site do Ministério do Meio Ambiente onde se encontra uma versão resumida da Agenda 21 Global. Nesse site também é possível encontrar a Agenda 21 do Brasil.

http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=577

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Desemprego estrutural

O desemprego causado pelas novas tecnologias, como a robótica e a informática, recebe o nome de desemprego estrutural. Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, um dos graves problemas de nossos dias.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Trabalho na modernidade: origens históricas

Na modernidade, a palavra “trabalho” está associada a atividades desempenhadas na esfera pública (iesto é, fora de casa), definida pelos outros como útil e passível de remuneração. Atividades realizadas para proveito próprio ou em esfera privada deixaram de ser consideradas trabalho e, consequentemente, foram relegadas a um status inferior.

Da antiguidade até o início da modernidade, o trabalho era associado à esfera privada. Era o conjunto de atividades realizadas com fins de prover a subsistência do indivíduo. As ocupações econômicas eram exercidas como um modo de vida, imiscuído no seio familiar e regulado por valores e costumes. Mais do que trabalhar, o individuo produzia, e seu produto tinha mais do que uma razão puramente econômica. Era provedora de identidade, influenciando até mesmo os sobrenomes das famílias (por exemplo, o sobrenome Smith, que vem do inglês "ferreiro", provavelmente atribuído às famílias que, à época, tinham essa ocupação). Até o fim do século XVIII, as relações de produção e comércio eram regulados de forma a manter o sistema estável e funcional.

A racionalização econômica do trabalho, tornada possível a partir da contabilização racional do valor monetário do trabalho, cria um efeito absolutamente pernicioso. O "espírito" do homem rural, para o qual a maximização de ganhos faz menos sentido que a satisfação das necessidades, se mostra destoante do espírito capitalista. O trabalhador dessa época quer trabalhar o mínimo para sobreviver, mantendo tempo livre para a convivência com familiares. A fim de superar esse impasse, os donos dos meios de produção pagam salários cada vez menores, forçando os trabalhadores e extensas jornadas de trabalho para conseguir garantir sua sobrevivência.

A conseqüência desse fenômeno marca a modernidade: qualquer sentido que o trabalho tinha quando era realizado artesanalmente, por meio de técnicas ancestrais e intuitivas, se perde. O trabalho se torna um simples meio, cujo fim é o dinheiro a ser utilizado para a compra do produto do trabalho de outros. O produtor não consome o que produz, e o consumidor não produz o que consome. Ambos, produção e consumo, se tornam atividades alienadas e sem sentido.

sábado, 2 de abril de 2011

Conceito de socialização

"Com o termo socialização queremos significar o ato de inculcar a estrutura de ação de uma sociedade no indivíduo (ou grupo). A socialização, nesse sentido, envolve gradações, pois um indivíduo pode ser mais ou menos socializado. Uma pessoa se encontra adequadamente socializada se lhe foram inculcados elementos das estruturas de ação das sociedades, de modo a se lhe possibilitar o desempenho eficaz dos seus papéis. Há socialização adequada em uma sociedade quando ela reúne um número suficiente de indivíduos satisfatoriamente socializados, de modo a permitir a operação dos requisitos estruturais de uma sociedade."

LEVY Jr., Marion J. in: CARDOSO, Fernando Henrique; IANNI, Octavio. Homem e Sociedade: leituras básicas de sociologia geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

A socialização, portanto, é o processo de inculcar no indivíduo hábitos, formas de conduta, crenças, juízos de valor etc. Isso é feito por diversas instituições, como a família, a igreja, a escola, os meios de comunicação etc. Sem a socialização, não haveria organização, e não seria possível o convívio em sociedade.

domingo, 20 de março de 2011

Fatores históricos que deram luz à Sociologia

Este post tem relação ao questionamento feito na aula do dia 18/03, na turma 1o Ano A - qual a relação do surgimento da sociologia com a Renascença? Veja a seguir:

As transformações econômicas, políticas e culturais ocorridas no século XVIII, como as Revoluções Industrial e Francesa, colocaram em destaque mudanças significativas da vida em sociedade com relação a suas formas passadas, baseadas principalmente nas tradições.

A Sociologia surge no século XIX como forma de entender essas mudanças e explicá-las. No entanto, é necessário frisar, de forma muito clara, que a Sociologia é datada historicamente e que o seu surgimento está vinculado à consolidação do capitalismo moderno.

Esta disciplina marca uma mudança na maneira de se pensar a realidade social, desvinculando-se das preocupações especulativas e metafísicas e diferenciando-se progressivamente enquanto forma racional e sistemática de compreensão da mesma.

O surgimento da Sociologia prende-se em parte aos desenvolvimentos oriundos da Revolução Industrial, pelas novas condições de existência por ela criada. Mas uma outra circunstância concorreria também para a sua formação. Trata-se das modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento, originada pela Renascença e pelo Iluminismo. As transformações econômicas, que se achavam em curso no ocidente europeu desde o século XVI, não poderiam deixar de provocar modificações na forma de conhecer a natureza e a cultura.

Fonte: adaptado da Wikipedia.